domingo, 30 de maio de 2010

ABC

Alceu, o assustado, acordou apressado, amassando a Anita que acordou aflita.
Beth, a brava, brigou e berrou botando o bofe bagaceiro no bueiro.
Caco, o coitado, caiu com seus culhões cagados calejando o caquético cão condenado.
Dinorá, a doida, dançou devagar, dando dedada danada e dominando o ditador do Decimar.
Evandro, o esperançoso ermitão, esperava equilibrado Ésquilo, o esquilo de estimação.
Fabíola, a frígida freira ferida, fazia friamente o ferroso feijão no fogão.
Gabriela, a galega gaga, galopava graciosa guiando-se pela gaivota.
Hélio, o honesto historiador hilariante, é um homem que se hidrata com hidratante.
Ívis, a incrível islandesa imbecil, imaginou imensas idiotices e a igreja invadiu.
Jacó, o jocoso jumento jotalhão, jazia na janela das jacas de João.
Laura, o linda loira linguaruda, lambeu limão nos lábios do ladrão.
Melina, a menina moleca maldosa, mexeu maliciosamente com a mente do menino mirrado de'mente.
Nara, a niilista, nadou nua na nave nacionalista.
Osmar, o ourives orelhudo e ordinário, ouviu Orlando, o otário.
Paulina, a puta de pinta no peito, partiu para o Paraguai com o pomposo prefeito.
Quitéria, a queniana que o queixo quase quebrou, a quitanda quitou.
Rui, o risonho roedor, roeu, rosnou, e a roupa do rei de Roma rasgou.
Saulo, o safado surfista, sacodiu a suja sacola da singela santista.
Téo, o tapado tarado, tirou do tablado todo toucinho tostado.
Úrsula, a última urangutanga, uivou na úmida Uganda.
Vando, o viado valentão, viu vazar o violento vulcão.
Xoxa, a xamã, fez "xã xã xã xã!"
Zeca, o zelador, a zebra zuou.

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