quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mais um passo

Sigo. Confusa. A dor do lado esquerdo do peito continua. Minhas unhas estão curtas. Melhor assim. Rastejo, com a língua pra fora. E a dor do lado esquerdo do peito continua. A lua está minguando. Se passa mais um dia. E nada muda. É injusto dizer isso. A cada dia ocorre uma mudança. Pequena, mas ela esta aí: presente. E a porra da dor do lado esquerdo do peito continua.

domingo, 12 de abril de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

edema n'alma

Meus olhos estão inchados. Com pequenas rugas, finas como a teia de uma aranha que a cada dia que passa tece mais um fio. Hoje parece tudo difícil. Sinto dentro de mim quente por causa do pedaço de presuntada que acabei de comer. Também sinto dores no pescoço, reflexo da Festa de Merda. Toda vez que passo a noite em claro sinto que demoro mais pra me recuperar. Sinto-me confusa. Sinceramente não sei o que tenho que resolver. Talvez tenha que parar de pensar em mim. E começar a pensar no que eu tenho que fazer. Ou melhor talvez fazer sem pensar muito. Às vezes parece que minha mente é minha inimiga. Tô farta de estudar perecibilidade de alimentos. Quem se interessa? Todo mundo sabe que o que tá podre fede. Já não basta!? O pior é que me sinto realmente frustada de pensar em abandonar mais uma vez uma droga de faculdade que achei que pudesse me identificar. Droga! Acabo de levar uma picada no pé. Detesto sangue-sugas. Apesar de todo mundo acabar sendo uma vez ou outra, mesmo sem querer. Faz parte do reino animal. Preciso me libertar de alguma maneira.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite

Nada é tão difícil quanto inicialmente parece. Não importa o caminho tomado. Se queremos mesmo chegar a alguma coisa conseguiremos. Isso é provado ao meu ser nas pequenas coisas do cotidiano. Ando reparando nisso. As coisas não são tão difíceis assim. Gozado que quando percebo isso, é quando cheguei no tal ponto espontaneamente. Mas, aquela idéia ou aquele desejo que se tem faz tempo e parece quase uma utopia, continua parecendo difícil de se alcançar...Ou será que elas tem que ser alcançadas realmente. Sempre me confundi um pouco com esse negócio que dizem que vc deve ter um focom um projeto....Isso pra mim parece tão longe. Lido melhor com as coisas que surgem no dia a dia, não sei se é porque tenho algum problema ou devo ser do contra mesmo, mas só de pensar que já tenho a obrigação de cumprir alguma coisa já me dá vontade de desistir dela. Não funciona sob pressão. Nem que seja a minha própria pressão. Como é bom fazer determinada coisa justamente na hora em que parece ter o momento certo pra ela. Espontaneamente. O prazer de realizar o desejo genuíno de um momento. Senti isso essa tarde. Passei na locadora aluguei uns filmes, cheguei em casa e me deliciei esparramada na cama, sem compromisso, sem nenhum horário, só sentindo o prazer de estar tranquila vendo um bom filme. Finalmente aprendi a dar valor e a sentir prazer com as pequenas coisas. Sabia que esse dia ia chegar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Será que eu também podia ter escolhido as estrelas?

E naquele dia foi que tudo começou. O rapaz tímido, de calças arriadas e sapatos cor de café estava cansado de chutar pedregulhos a madrugada inteira. Apesar de cansado e do céu estrelado os pedregulhos o hipnotizavam. Uma hora viravam tatu-bolas, e então logo o rapaz lembrava de sua infância, quando brincava com eles como se fossem bolinhas de gude, outrora virava a bola que ele jogava futebol com os amigos. Gostava de jogar futebol, pois era uma coisa em que sua timidez não atrapalhava. Jogava bem e sabia disso. Ainda tem as medalhas que hoje em dia estão empoeiradas na última prateleira da estante de seu quarto. Arrumou para direita, depois para esquerda, fez um drible e ..TUM! Chutou com toda força que tinha dentro de si, teve um súbito momento de felicidade extrema. Ah, o que o futebol não faz com um homem...Continuou andando, como se nunca fosse achar a tal luz no fim do túnel. Até que acabaram-se os pedregulhos. E foi aí que tudo começou...

Até eu...

Só rindo mesmo... aliás esse agora é meu lema: RIR.